Passada a perplexidade, não é tão incrível
entender como um falso governo ainda consegue levar às fardas tantos
que, como numa onda de massa modelável, urram em prol de um favoritismo
que não tem nada a ver com justiça e progresso. Viva um
município
que se torna a cada ano tão engessado na força enfraquecida de um
comerciozinho local e nas orgias de forças políticas retrógradas. O
voto de cabresto resiste, mudando apenas de roupagem e cor. Os pobres
que recebem hoje cestas básicas, dinheiro, favores, materiais de
construção, cavam mais fundo o abismo em que, às cegas, se atiram, numa
sôfrega e hedonista matança de fome e “fome”. Acrescento a eles os
também famintos e pobres de liberdade de escolha, que fortalecem a
manutenção do curral eleitoral para permanecerem em seus cargos e
benefícios. Aos encabrestados, conveniências e circo. A Coaraci, mais
quatro anos de miséria, lavagem de dinheiro, desrespeito, hipocrisia e
afundamento. E viva a vontade do povo... que pensa enquanto umbigo.
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