terça-feira, 20 de agosto de 2013






Há sempre um sentido para o choro, para uma resposta ríspida, uma palavra recebida que machuca. Na tensão não se cruza as pernas por cruzar, não se coça a cabeça por coçar. Vivemos dando sinais a todo tempo e eles precisam ser notados. Há pedidos de socorro no silêncio, há textos a serem lidos em olhares. Este mundo não nos ensina a enxergar o que há nas entrelinhas. Apenas nos programa para sobrevivermos até que a morte avise que é o fim do jogo. Estamos todos tão perto, mas separados por uma espessa linha de incompreensão e frieza. Infelizmente, o legalismo que nos governa é este: Os motivos se vão, fica o que se faz.


Apagaram tudo
Pintaram tudo de cinza
Só ficou no muro
Tristeza e tinta fresca
(Marisa Monte - Gentileza)

domingo, 4 de agosto de 2013



Eu sou mais forte do que eu.

(Clarice Lispector)