sexta-feira, 27 de abril de 2012


 

Classifico-te medonha não porque tuas primaveras já se vão às sêxtuplas décadas, mas por teu humor estar em constante desgosto com a vida. Quem te olha ao primeiro enxergar, se engana com tua aparência mística, de vestes brancas às sextas-feiras, as quais transmitem uma pseudopaz. Basta que verbalizes um pouco de teus pensamentos e logo se percebe o quanto a tua áurea é pesada e incita a antipatia.  Esse cabelo avermelhado, noutra pessoa, seria uma vaidade banal, só que em ti me faz pensar no diabo. Sim, neste que se eterniza no maniqueísmo das culturas e ao qual eu associo a tua rabugenta existência. És um ser neurótico, de olhares nefastos, língua ferina e presunção hipócrita. Resumir-te a isto é o máximo que consegues de minha pessoa ao fazer-me conhecer tua estranha personalidade. Medonha e horrenda. Levarei tua lembrança aos meus melhores futuros, como aquela que nunca se aposentava. A velha medonha da academia.  

7 comentários:

  1. Será que eu conheço essa velha rabugentamente medonha? Pelo menos me passou uma pela cabeça...
    Gostei do desabafo!

    Júnior

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  2. Sem palavras...
    Huahuahuahuahuahua

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  3. Sem palavras...huahuahuahuahuahua
    Tati.
    Te amo!!!!!!!!!!!!!

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